62º aniversário do GDVS

Domingo dia 01 de Agosto de 2010 comemora-se o 62º aniversário do GDVS.
Durante todo o dia vão realizar-se no Estadio Nuno Alvares diversas actividades abertas a todos, Torneio de Sueca, Torneio de Chinquilho, Torneio de Matraquilhos e um animado concurso de toques.
A partir das 12.30 horas estará a disposição um porco no espeto que se prolongará por toda a tarde.
Entre outras destaque para:
17.00 horas apuramento do 3º classificado do torneio futebol de 7.
17.30 horas cantar os parabens e partir o bolo de aniversário na presença das individualidades convidadas.
18.00 horas final do torneio futebol de 7.
19.00 horas entrega de prémios.

9º Festival Bar Clube



Ai está o nosso "Festival de Verão". Parabéns ao Dani e ao Orlando por mais um aniversario do bar e pelo 9º Festival Bar Clube.

Menos uma sirene

Há alguns anos não era preciso relógio em Cernache do Bonjardim, alem do relógio da torre da Igreja Matriz tínhamos varias sirenes a lembrar-nos as horas: de manha, ao almoço e á tardinha. Mas a pouco e pouco elas vão-se calando. Agora é a vez da serração MAFREL. Mas o pior mesmo não é ficarmos sem mais esta sirene, ainda temos a da Rodoviária e o sino da torre, o problema mesmo é que calou-se a sirene e é mais uma fabrica que fecha e manda para a rua 45 trabalhadores.
Cernache do Bonjardim fica mesmo bem mais pobre.

O Hino de 'Sernache do Bomjardim'


Não se conhece o autor, mas sabe-se que foi escrito em 1920. Falamos do Hino de Sernache do Bomjardim (grafia da época), que hoje aqui transcrevemos:


Entre a Serra da Louzã,
Da Melriça e Muradal
Sorri gentil e louça
Uma Terra sem rival.

Risonha aldeia de amores
Com horisontes sem fim
É um canteiro de flores:
- Sernache do Bonjardim!
Ó Terra amada,
Jardim em flor!
Quem num poema p’regrino,
Pela alvorada
E com amor,
Te não entoar um hino
E por não ser trovador,
Não ser poeta dirino


Foi neste éden admirável,
Neste lindo roseiral,
Que nasceu o Condestável,
Orgulho de Portugal.

Cantáe alto, trovadores,
De suas proezas a glória,
Qu’ ilumina d’esplendores
As páginas da história.

Fazei vibrar um clarim,
Que se ouça até às estrelas,
E cantáe o Bomjardim
Em vossas canções mais belas.

P’ra que saiba o mundo inteiro,
Qual foi o berço natal,
Do mais santo padroeiro
Das terras de Portugal!

Sernachenses juvenis,
Almas brancas de luar;
Patrícias minhas, gentis,
Capazes de muito amar:

Fazei de Sernache um templo
De combate ao egoísmo,
D dae nobre e puro exemplo
D’altas lições de civismo.

Enlaçae num elo d’oiro
Vossa vontade pod’rosa,
E tirae desse tesoiro
Uma tuba sonorosa.

Ergamos até ao sol
O pendão da nossa Terra
Lendo à luz desse foról
O orgulho que ele encerra.

Como coração que clama
Ou voz sublime a cantar,
Em versos d’eterna fama
O hino do nosso lar.

Contemos a nossos filhos
Produtos do nosso amor,
Do passado os áureos trilhos,
De Sernache o esplendor;

Para que eles amem tanto
Este dilecto torrão,
Que suponham por encanto,
Ser seu próprio coração!

in "sertaprincesadabeira.blogspot.com"